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Mostrando postagens de julho, 2014

Ainda é de manhã...

Eu devo ir (deveria, talvez, mas ainda não) Não há mais sentido (às vezes na vida, exceto quando penso em você) Nos resta se juntar (sempre me sinto mais forte e melhor quando acontece isso) Quem sou eu (em questões decisivas, resumo em ser pai) Já não importa (a minha vida desde que você nasceu) Que importa é o que te quebra em duas cidades (foram 425 idas e vindas, quase 204 mil quilômetros, mais de cinco voltas na Terra, para ver você) Que importa é o que te deixa tão transfuso (não sei o quer é isso, mas acho que é algo como saudade) O que é a dor eu não entendo (entendia e desejava que você nunca sentisse) Mas sinto apertar de leve o meu peito (apertava forte, aperta forte se sei que vai sofrer e tenho que deixar) Nas madrugadas quando estou a navegar (Me proíbo pensando que proíbo você e quero ser justo) Faz quarenta dias que eu estou no meu barco a vela (Nesse caso, quarenta dias são quarenta anos) Não me sinto tão sozinho, eu tenho meus amigos (correção:

Perturbando, domingo de manhã...

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Os lugares que eu preferia estar ao invés de estar aqui com você me perturbando, domingo de manhã...

Que é você para os médicos?

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Pedaço de carne descartável. Objeto de estudo. Máquina comum: se der pra consertar, ótimo. Vale a pena? Não? Joga fora! Qualquer coisa para se ganhar dinheiro. Não se pode generalizar, mas o que mais se vê é isso. Observe atentamente as condutas nas imagens, são estudantes, os restos humanos sobre as mesas não são nada mais que um livro ou qualquer objeto componente da imagem. No início da carreira é assim, isso não muda depois.